reflexão
28 ago 2014

A vida autônoma tem seus segredinhos (e empurrões)

Que quem trabalha por conta própria tem que saber lidar com horários, tem que ter responsabilidade, tem que ser regrada todo mundo sabe… 

Mas, peraí, e a preguiça, os dias mais ou menos, as tarefas chatas, a tpm, o mau humor? Não existem? Todo dia deve ser lindo para uma trabalhadora home office? Te conto que não é bem assim e compartilho alguns truques que têm me feito contornar muito bem momentos/dias/semanas menos produtivos! Bora dar tchau para receios dessa vida independente!





























Trabalho by myself há algum tempo e já tive fases mais fáceis, fases mais criativas e fases nem tanto… Marido é meu colega de trabalho e sabe bem sobre as variações do meu “mood board” pessoal. ;) Porém, com a rotina de trabalhos, os prazos para cada cliente e as necessidades batendo à porta mês a mês, vamos aprendendo a lidar com esse cotidiano que escolhemos e hoje não troco por nadinha. 

Conto aí em baixo como aprendi a lidar com meus “bad work days” e me chacoalho um pouco! :)

Quando tudo é tão melhor que o trabalho: não há chefe e não há colega do lado vendo suas viagens nos  inúmeros sites e em tarefas fora de hora enquanto o trabalho não é produzido, então, por que não zapear um pouco antes de começar a produção? Aham, há dias que a falta de foco nos persegue. E tem vezes que um período todinho passa sem percebermos por esse motivo. Minha atual solução? Perder-me de verdade sem me enganar. Mesmo? Sim. 

Quando percebo que as reais tarefas não fluem porque a cabeça está longe, paro tudo e me permito fazer qualquer outra coisa que possa ser mais eficiente. É hora de aplicar a energia para arrumar o home office, fazer um supermercado, dar um trato no armário, buscar referências sem muito compromisso. Na maioria dos casos, em poucas horas tudo volta ao normal e nossa renovada concentração fará com que a tarefa seja resolvida de forma mais simples e inspirada.  



Quando o drama toma conta: ó vida, ó chatice, ó dia feio. Uma destas frases já pode caracterizar um mau humor para o dia autônomo, daqueles que nos pega desprevenida e se arrasta por horas. 

Quando os prazos apertam e em pouco tempo o a falta de ânimo tem que ser resolvida, há algumas coisas que me salvam: 1. saidinha estratégica para fazer a unha (em uma hora você está de volta e tudo volta a fluir), 2. aperte o play daquela playlist infalível e engole o choro (porque tem vezes que só não ouvir os pensamentos e colocar o trabalho no modo automático e com trilha nos faz agir!), 3. a cama está mais tentadora? Então pegue o lap, sua agenda e uma xícara de café e migre para ela. Afinal, se está em casa e é lá que quer estar, por que resistir? Afaste o drama trabalhando de baixo das cobertas e diga oi para o foco. 

Para mim, um destes três artifícios é certeiro e as tarefas vão sendo ticadas rapidamente.

Compensações, ah, como elas existem: “termino esse texto, aquela edição, respondo os orçamentos e posso ver um filme”, “agendo uma semana de posts e vou ali tomar um café com bolo”, “finalizo as imagens e tô pronta para dizer tchau para o dia”. Quem não é movida a pequenos agrados? Isso funciona e muito no meu dia a dia eu por eu mesma e me força a cumprir metas diárias. É assim também? Estipulo uma agenda a cada período e me forço a concluir pensando o que farei depois, qual será o mini prazer que me permitirei. 

E aí? Como você se desafia em um momento de falta de ânimo? Alguma dessas minhas estratégias também se aplica ao seu dia a dia autônomo?

E bora seguir com o dia! Porque, por aqui, fazer um post no Cola é uma compensação para algumas tarefas já concluídas ou o ponta pé inicial para um dia produtivo! Bom trabalho!
reflexão
02 jul 2014

Julho chegou com amor! Projetos do meio do ano. ♥

Há uns dez anos o mês de julho não vem acompanhado de férias e pausa nos trabalhos. Mas mesmo assim, o mês que inicia o inverno sempre parece vir com reflexões, relax e resoluções. Metade do ano já nos deu tchau e é um ótimo período para rever as promessas lá do início do ano e pensar no que desejamos para o próximo semestre. Como Ma Cola é um diário aberto, ficam aqui as minhas metas compartilháveis:

O plano de tornar o Colacorelinha em uma marca craft aos poucos tem se tornado real, mas gostaria muito que se tornasse mais perene e parte importante dos trabalhos mensais. A minha ideia agora além de diversificar os produtos, é também tornar o varal-nominho um item presente na loja e fazer da produção das estampas uma personalização possível para futuras mamães. Não seria uma ideia linda ter todo o enxoval com seus tecidos próprios pensados para seu pequeno? São ideias que ando sempre matutando e adoraria torná-las acessíveis.

Nessa próxima semana, faz um ano que eu e o marido realizamos uma supermudança em nossas vidas. Deixamos Essepê, viemos morar em Ilhabela e tornamos nosso dia a dia aqui possível e num ritmo gostoso que muito nos agrada. Para o início de mais um ano aqui, minha vontade é tornar nosso lar cada vez mais com o nosso jeitinho e sempre aberto a visitas. Planejo criar mais coisas com minhas próprias mãos e compartilhar as criações por aqui. Ainda tem partes pouco exploradas na casa e um espaço para fotos e registros de quem já passou por aqui é uma das ideias. 

Bota som e movimento no Cola, aí, gente! Tenho reparado cada vez mais na migração dos blogs queridos para canais no Youtube e por mais que minha afinidade com video e edição beire a zero, é um projeto que quero realizar muito em breve. Gravações de tutoriais, dicas em imagens, resenhas em vídeo me dariam muito prazer e seria uma forma de agitar o blog que já completa cinco coloridos anos. Merece um upgrade, não? O que achariam?

♥ Viagem à vista! Coisa que não estava lá na lista da virada do ano, mas veio em linda hora: tem mais NYC ainda em 2014! Embarcamos já em agosto para mais uma semana na cidade do coração e novamente dicas e sugestões são mais que bem-vindas. O Cola já tem um diário bem completo da trip do último ano, mas pretendo inovar nos passeios e trazer mais novidades!

Tá bom de projetos, não? O que acha de também rever os planos para o seu semestre?
reflexão
19 abr 2014

Feliz Páscoa e um pouco de cola-devaneios! : )

Ô quanto tempo que não aperto o botãozinho “Blogger” simplesmente para falar da vida, perguntar como vão as leitoras, papear sobre uma epifania diária ou qualquer material que tenha feito meus olhos brilharem! Seria culpa do instagram, do facebook, da vida corrida?



Depois de tanto tempo escrevendo pensando em temas, agenda, conteúdo, objetivo certo, busca, me parece que nem mesmo aqui no Cola a cabeça pode voar solta e só postar puramente por vontade de relatar uma sensação, inspiração ou desejo do dia. Culpa do amadurecimento e da auto crítica, imagino. Mas me bateu mesmo uma nostalgia gostosa de quando sentia uma necessidade incontrolável ao fim do dia de passar por aqui e apenas registrar momentos e cenas que pre-ci-sa-vam ser compartilhados. Assim, sem pensar se aquilo seria útil, se seria julgado, se a redatora de conteúdos a, b ou c poderia ser analisada por isso. Não é engraçado?

Então, venho apenas cola-devanear e desejar para todas que colorem meus dias uma feliz e linda Páscoa! Já rolou passo a passo para enfeitar a mesa festiva, já mostrei meus ovos coloridos com tinta alemã, já falei dos meus desejos para a data em outros anos… Dessa vez, tô aqui para agradecer a companhia de sempre e só transmitir ótimos pensamentos para vocês e seus familiares neste feriado tão carinhoso e cheio de união. 

Beijos pra vocês e bora tentar voltar a escrever o que vêm à mente! Afinal, conteúdo com pauta e horário marcado já tenho de sobra! ;) Ah, para retomar o velho hábito, está aí na foto um detalhe fofo que me encantou: ao fim do almoço de bacalhau em um restaurante aqui na Ilha ontem, a dona oferece essas amêndoas coloridas presas em um tule com pregador. Pequenice linda que faz toda a diferença! E… Cola-ama. Boa Páscoa, minha gente!
reflexão
20 jan 2014

Cor combina com cor na sua casa? Sobre diversidades no lar.

Parece a definição das mais clichês, mas é a mais pura verdade o quanto a decoração de uma casa reflete a personalidade de quem ali vive. Dá para sentir direitinho quais são as prioridades, gostos, forma de vida dos donos só de dar um giro rápido pela décor dos ambientes.
 
Um dos pontos fortes que sempre reparo são as variações de cores no espaço. Quem entra aqui em casa, de duas uma: ou me pergunta como convivo com a quantidade de informações que a os cômodos passam ou se encanta com a mistura de tudo. Não é todo mundo que lida bem com o excesso e com as camadas de cores e formas e texturas. E suas casas (e até estilo de se vestir) costumam também enfatizar essa característica!
Aqui, como bem se pode notar em tudo quanto é post e cliques diários, a caixa de lápis de cor está praticamente espalhada pela casa. Costumo falar que cor combina com cor no meu julgamento e com uma dose de discernimento e crivo, objetos com cores quentes e frias podem conviver superbem juntos. Talvez, na minha cabeça, as ideias também circulem livremente sem muitas pastinhas de assuntos e de forma multi. Pode lá ter sua relação com o espaço que me faz sentir à vontade
As salas para inspirar também refletem personalidades parecidas. O primeiro ambiente do mosaico, por exemplo, clicado na casa de uma artista plástica pela revista Casa e Jardim já me faz pensar em habitantes que importam-se pouco com uma organização clara e rotina certinha. Será que bate esta hipótese?
Espaços pré definidos por uma decoração planejada e desenhada até mesmo antes dos donos habitarem aquele cenário, para mim, funcionam bem para quem gosta de ter tudo bastante no lugar… Para que a ordem continue e a paleta de cores sempre esteja ponderada. Jamais imaginaria um ambiente pautado por uma única cor aqui, por exemplo… Me dá arrepios pensar que apenas um ou dois tons de objetos poderiam ser adquiridos ou criados para aquele espaço.
 
Dá para programar encantamentos? Ou pintá-los de uma só cor?
Fica a minha impressão de que preencher os nossos cantos com uma organização mais livre (sem ser aleatória!) tem a ver com levar as decisões de forma menos permanentes, de maneira mais flexível. Quando a casa permite acertos e erros e uma série de composições diferentes também reflete uma mutação. Não só do lar, mas dos acontecimentos que ali ocorrem. As coisas e cores se acumulam, se substituem e se alternam, mas com a personalidade similar… Sem tanta dureza nas escolhas ou caráter definitivo.
 
Será que este pensamento faz sentido para algum cômodo da sua casa? Cor também combina com cor por aí ou uma organização mais certa dá o briefing do ambiente?