Tá rolando lá no SESC Ipiranga: Fora da Moda – uma exposição em construção. Começou neste mês de abril e vai até outubro deste ano. Ela conta aspectos do cenário da moda com exposições, instalações, oficinas e performances. O principal tema é a valorização da moda como arte enfatizando o fazer manual e levantando debates sobre a indústria da moda.
Vamos falar sobre moda de uma forma diferente?
Já parou para pensar na moda como conceito? A moda é um campo de criações aplicadas. E vai muuuito além dos desfiles chiquetérrimos que a gente vê por aí. A moda está presente em materiais audiovisuais, shows, ensaios fotográficos, intervenções e outras infinitas representações culturais. Mas talvez seja no cotidiano das ruas que a moda apresenta sua forma mais marcante.
A moda é a repetição cíclica de um desejo. Assim como diversos outros meios, a moda, no mundo capitalista, tornou-se uma alavanca de consumo. Não é considerada arte, mas mesmo assim, é inteiramente feita por artistas.
Todo dia quando acordamos, vamos ao armário escolher que roupa usar, não é? E de certa forma pensamos: “quem eu quero ser hoje”. Essa relação da moda como protagonista é uma das questões levantadas na exposição.
O projeto
A exposição Fora da Moda busca mostrar as conexões entre moda e arte. Juntando estilistas que trabalham a expressão artística e os que dialogam com referencias fashionistas.
A proposta é que aconteça uma abertura dos processos criativos desses profissionais junto com o público e convidá-los a ocuparem e contribuírem diferentes espaços do SESC Ipiranga. O objetivo é a valorização do fazer manual colaborativo, diversificar os critérios da indústria da moda, estabelecer relação entre o ser e o vestir.
“Fora da moda trabalha” o lado artista dos profissionais desse assunto. Abrindo território livre para sua expressão.
A proposta, como sugere no título “uma exposição em construção”, é que durante os meses em que estão instaladas as estruturas, a exposição não finalize, e sim esteja sempre em mutação e renovação contando com a colaboração e participação tanto de artistas quanto do público.
Se eu fosse você não deixaria de conferir! Aliás, eu fui! #colavisita e #colaindica. E não vem falar que não dá tempo. Tem até outubro, não esqueça! Um passeio reflexivo para nos lembrar ainda mais a importância do fazer com as mãos e com amor.