No último ano, um post aqui me fez revelar sentimentos bem particulares e desabafei o que senti ter aprendido na época com minha primeira suculenta da coleção. Uma linda e frondosa rosa de pedra que se desenvolveu lentamente no novo lar e cidade e me pareceu saber se mostrar aos poucos e ir sugando e absorvendo o que o lugar poderia lhe oferecer de melhor.
Foi um grande ensinamento e uma tarefa importante que eu levaria para todo o ano. Por fim, em 2014, eu conclui que soube ser uma suculenta como as várias outras que foram chegando na minha coleção. Sempre necessitada de mais regas que elas. Mais movimentos, mais contatos, mais conversas, mais desenvoltura. Porém, aprendi bem como ela como era absorver a brisa do mar e curtir melhor o que significava morar e vislumbrar o marzão em uma cidade tropical e uma vida um pouco mais alternativa do que de uma varanda de apartamento.
O engraçado é que quase no mesmo dia e período que no último ano, me vi pensando em uma nova analogia e um outro serzinho da natureza que também tem uma grande lição para me passar. E essa, acho que é para ser absorvida ao longo da vida e também já nesse ano. O ensinamento da vez que me parece ser essencial para levar a vida leve e com menos ansiedade vem das formigas. Não que eu conviva com elas, nem as observe tanto quanto as suculentas, mas me peguei pensando em uma fábula que transmite bem o que devo começar a procurar. Quem lembra do conto da cigarra e das formigas?
A bug’s craft |
As formigas são disciplinadas e trabalham o ano todo carregando sementes e folhas para a sua morada. Todo dia um pouquinho, seja com diversão, com relax, com animação, seja com vento, com preguiça, com menos empolgação. Já a cigarra, passa o ano a cantarolar, sem se preocupar nadinha com a estação que os nutrientes e essa vidinha de pernas para o ar pode vir a faltar. Chega o inverno, temporada que para elas o estoque é fundamental, e lá estão as formigas, precavidas, tranquilas e reconfortadas com todo o esforço que fizeram até aquele momento. Já a cigarra, pega desprevenida, fica assustada, um pouco desnorteada e é obrigada a bater na casa das formigas para se alimentar e fugir do frio do inverno.
Para mim, não parece ser sustento, comida e abrido, o que necessariamente venha a faltar de tempos em tempos e que mereçam se estocadas… Mas penso que as bonitas das formigas também pareçam estocar paciência, energia, tranquilidade e discernimento para as épocas que podem vir a faltar. Será que faz sentido para você também?
O verão onde escolhi viver é a fase agitada, a fase da vida bagunçada, apesar de cheia de bons atrativos, mas também, que foge da rotina, que chacoalha o nosso trabalho, casa, família e cabeça. Taí a temporada que pode ser comparada à das formigas, que se pré planejada e prevista, não precisa ficar sem cada folhinha e frutinha carregada ao longo do ano. Afinal, se já foram bem estocadas e tudo que se passaria adiante era sabido, não há o que abale o lar doce lar ou rotina querida.
Suculentas e formigas, como é bom tê-las por perto.
Suculentas e formigas, como é bom tê-las por perto.
Hello. Me ha agradado ojear tu reseña. Me ha parecido una enseñanza
muy atrayente, aún, en determinados temas difiero un poco de su parecer.
He resuelto que tiene más manifestaciones, garantizo agarrar un espacio para interpretarlas.
Ten por claro que acecharé todas tus propagaciones. Te felicito por
tu página web. Un amable saludo.