Que responsabilidade falar sobre esse título! Pedro Pacífico, o Bookster no Instagram, agora está do outro lado: o produtor de conteúdo de tantas dicas literárias incríveis e responsável por estimular o hábito da leitura diária para um extenso público, agora é também autor!
Seu primeiro livro – Trinta segundos sem pensar no medo – já é sucesso nas prateleiras e traz tantos temas importantes numa mesma leitura: o maior de todos – sua trajetória em detalhes sobre vencer o medo e viver plenamente sem segredos e encorajar quem está a sua volta a fazer o mesmo, a relação da vida e livros que percorremos em nosso caminho e a relação de confiança que percorreu ao ganhar reconhecimento expondo sua paixão online.
Quando a admiração on vira offline
Presenciei cada etapa como seguidora e Pedro me inspirou muito quando os livros passaram a fazer parte de todos os meus momentos. Que bom ter tido a chance de também estar lá na noite de autógrafos que marcou seu lançamento na Livraria da Vila no JK Iguatemi. Hoje, depois de ter concluído a leitura, em pouquíssimos dias, só digo: leiam! E mais que isso: recomendem e espalhem a sugestão! Porque é fundamental apoiar a liberdade de sentimentos, o respeito à diversidade, e também o suporte à leitura e à integridade da forma de viver! Tudo pode estar relacionado e criar vínculos mais fortes que imaginamos.
Vidros artesanais japoneses são destaque em exposição da Japan House São Paulo. Para quem procura por passeios diferentes para fazer na capital, pode ser boa dica! O espaço sempre traz ambientações e organização caprichada e curadoria interessante.
O projeto “Sopros” apresenta exemplares de Edo Glass, tipo de produção originária de Tóquio, destacando a tradição e a evolução deste item, bem como o seu reflexo no cotidiano japonês
A partir de 15 de dezembro, a Japan House São Paulo inaugura o projeto Sopros, que traz peças utilitárias de vidro no estilo Edo Glass com design atual. Esse conjunto de técnicas artesanais de fabricação de vidros foi desenvolvido no Período Edo (séc. XVII a XIX) e se mantém ainda nos dias de hoje como símbolo da produção de Tóquio, no Japão. Duas mostras concomitantes revelarão a evolução da relação entre o tradicional e o atual por meio de itens produzidos por habilidosos artesãos nipônicos. Com entrada gratuita, o projeto poderá ser visitado até o dia 6 de março de 2022.
No piso térreo, a mostra conta com uma expografia que remete a um cenário industrial contrastante com a leveza, delicadeza e a transparência dos vidros, as peças indicam um pouco da vida cotidiana presente japonesa. Ao todo, são mais de 300 objetos utilitários como copos, vasos, pratos e pesos de papel, além de outros itens menos conhecidos pelo público brasileiro, como descansos para hashis e porta-onigiri (tradicional bolinho de arroz japonês).
Com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo, a mostra apresenta peças que utilizam técnicas basilares do estilo Edo Glass e tecnologias específicas, como é o caso da aplicação de cor em alguns objetos. Para Natasha, “a ideia principal é apresentar essa produção singular, cuja tradição é passada de geração em geração, além de seus usos, destacando o vidro como um material extremamente elegante e versátil. Seu processo produtivo envolve uma grande transformação física e química, passando por vários estados até se transformar em uma peça única que reflete a autoria dos artesãos envolvidos nesse desenvolvimento”.
Grande mote da exposição, a produção do vidro no Japão também estabelece um diálogo com o contexto dessa prática no Brasil, já que o desenvolvimento desse elemento nos dois países aconteceu em meados do século XVI por meio da presença europeia.
Já no primeiro andar da instituição, será possível ver diferentes técnicas aplicadas e aprimoradas no arquipélago japonês, as quais garantiram uma nova e singular linguagem acerca desse material, aliadas à criação de designs arrojados que ajudaram criar peças aptas para atender necessidades do cotidiano atual japonês. “Mais do que elementos decorativos ou funcionais, é interessante como essas peças revelam um estilo de vida do Japão. Além disso, a coexistência do tradicional com o contemporâneo também pode ser vista mais uma vez aqui, nesta exposição, como forma de vivenciar a estética atual que inúmeros artesãos desenvolveram a partir da técnica tradicional”, destaca Natasha.
Com apoio da TOBU Associação das Cooperativas da Indústria de Vidro do Japão (TOBU Glass Industry Co-operative Association of Japan), organização que supervisiona todas as empresas certificadas de Edo Glass, o projeto apresentará peças de fábricas reconhecidas por essa produção: IWASAWA GLASS Co., TAJIMA GLASS Co., Sugahara Glassworks Inc.,Toyo-Sasaki Glass Co., Ltd. e Nakakin Glass Inc. Essa iniciativa visa dar maior visibilidade a uma produção que é oficialmente reconhecida como um patrimônio do Japão.
A exposição conta também com programação paralela online e conteúdos compartilhados nas redes sociais da Japan House São Paulo, além de recursos de acessibilidade, como exemplos táteis e áudio descrição.
TOBU Associação das Cooperativas da Indústria de Vidro do Japão É uma organização que promove e incentiva as empresas produtoras de Edo Glass. Organiza importantes eventos, exposições e concursos direcionados ao segmento.
IWASAWA GLASS Co. Fundada em 1917, produz uma grande variedade de peças como pratos, tigelas, molheira para shoyu (suri guchi e negi guchi), vasos, cinzeiros, peso para papel entre outros. http://www.iwasawa-glass.co.jp/
Como boa entusiasta do mercado de marcas autorais e criativas e de feiras que as reúnem, dei meus pulos e consegui me fazer presente na @pitangacuradoria que acontece a partir de hoje em SP! 🎈
Para dar um tour pelo evento e trazer empreendedores que têm a ver com o universo que vivo com Migs, deixo abaixo sugestões para outros pais, tios, avós e também na galeria de fotos! Vale sempre seguir marcas criativas (novas para nós!) e acompanhar o trabalho realizado com tanto esforço e carinho!
🌟 Minhas escolhas:
@usecajoca Roupas com estamparia brasileira – a cada peça vendida da estampa amigos da onça, r$5 do lucro serandoado para o projeto onças do Iguaçu
@sejaaquarius Criaram o “coragem líquida”, essência com cheiro de infância para encorajar as crianças
@lefantestore Sacos de dormir, pijama fresquinho de viscose com manga longa pro tempo de Ilhabela
@vista.mi Roupas que crescem, foco nas meninas nos vestidos que descem a barra, para meninos, calças com ajuste
@Biobambini Roupas de algodão e linho puro com tingimento natural
@mimpapelaria A pronta entrega ou personalizado com bordado por bordadeiras, negócio que criou negócios. Álbum, caderno, caixa pra fotos – frete grátis até 17/11
@minimals_br Camisetas especiais, destaque pra camiseta com capa :(
@lojaninoe Vai até 10 anos, camiseta afeto, toda coleção tem uma tshirt especial, roupa com afeto
Curtir a visão das montanhas de Cunha é sempre uma boa ideia, seja no inverno ou meses mais quentes! Já tive a oportunidade de ir em épocas diferentes e achei tudo tão charmoso quanto! Mas… Não posso negar, nessa última visita, com a chance de curtir uma verdadeira cabana com lareira particular aquecendo todos os ambientes, foi ainda mais especial! Vamos a algumas dicas do que fazer em Cunha com ou sem crianças?
Confesso que nessa segunda visita à região de Cunha, tive dificuldade de achar boas dicas de passeios e me prometi de relatar nossos achados no blog para quem for conhecer e também guardar para próximas viagens! Registo abaixo onde nos hospedamos, o que mais gostamos de visitar e o que deu super certo com um pequeno arteiro de 4 anos como cia fundamental da viagem! Vamos lá?
Nossa hospedagem: Fazenda Alvorada – Cunha
Procuramos muito onde ficar dessa última vez! Apesar de ter bastante opção na região, fomos criteriosos na escolha e queríamos algo que permitisse privacidade, segurança e também um conforto maior que quarto de hotel. Encontramos o equilíbrio perfeito no Hotel Fazenda Alvorada! Nossa escolha foi alugar um dos chalés (o nosso foi o Chalé do Lago!) e então pudemos ter o conforto e espaço de uma casinha inteira para gente, mas a comodidade de limpeza, serviço de quarto, roupa de cama e café da manhã de hotel. Genial, né? Para mim, melhor combo!
O melhor de tudo era a localização desse chalé e vista que permitia: estávamos rodeado por eucaliptos, pastos, áreas verdes e um lago! Nenhum quarto ou casa vizinha e muita tranquilidade! Porém, com a segurança de uma sede próxima e ainda possibilidade de refeições agendadas na própria fazenda. Isso facilitou demais a vida com o pequeno e pudemos fazer passeios apenas parte do dia e garantir almoço e jantar deliciosos logo ali! Aliás, além da chance de ver os animais de perto, o visual super bem cuidado, o atendimento atencioso dos funcionários, a alimentação é um super ponto alto. Café da manhã generoso e pratos caseiros muito gostosos com ótimo custo benefício. Para ter tranquilidade para comer com crianças. é excelente pedida!
Aliás, tem piscina, campos para correr, jogar bola, curtir os cachorros da fazenda, cavalo e caminhadas entre os vastos pastos!
Para verem localização, tipos de acomodação, como chegar e valores, o link do Booking está aqui. Vale mesmo o passeio e estada! Tanto para curtir o dia por lá num ambiente super tranquilo e acolhedor como para passear pela região e voltar a ao fim do dia para uma noite com lareira, seja nos quartos, seja nos chalés. Falei passeios? Sim, Cunha tem uma estrada maravilhosa que leva a diferentes destinos acolhedores, na cidade e em seu entorno!
Vou começar pelo mais buscado e nossa principal motivação para retornarmos para Cunha nesse inverno: O Lavandário!
O Lavandário – Cunha
Destino certo de todo mundo que ama lavanda, seu aroma e propriedades e também todo mundo que quer se sentir um pouquinho na Provence, na França, sem sair do estado de São Paulo.
Para mim, O Lavandário foi um programa que me surpreendeu eu todos os aspectos: organização, estrutura, beleza, acesso – tudo agradou e superou minhas expectativas! Para chegar no local já é um colírio para os olhos: a estrada chamada Estrada Real que dá acesso ao Lavandário a partir de Paraty (um dos trajetos mais lindos!) está super segura e com ótima pavimentação. Acho o visual lindo da mata e apesar das curvas, é uma viagem relaxante! Fiz um Reels no Instagram para mostrar um pouco do clma em vídeo. Clique para ver!
Logo na chegada, o custo de 15 reais por pessoa para acesso (crianças e idosos não pagam) é justíssimo e acessível. Fora de períodos de férias, o cultivo abre para visitação de sextas e fins de semana. Vale checar sempre no site! O estacionamento está contemplado no valor e é simples parar o carro na área perto à estrada ou subindo a ladeira para quem quer poupar caminhada. Com criança no carro há horas, subimos a pé e já fomos curtindo o visual e aroma das flores!
Vamos começar a falar delas, as protagonistas? As lavandas estão por todos os lados e não há risco de não vê-las em flor! Há uma rotação de plantio e sempre há canteiros repletos de lavandas roxinhas! A paisagem é indescrtível. Eu fiquei sem ar e emocionada, de verdade. Estar lá era algo que eu desejava há muito tempo e curtir a vista infinita para as montanhas, perceber cada variação de lilás das lavandas e ainda ter o adendo do aroma que não imaginava ser tão presente foi realmente inesquecível.
Todos os canteiros contam com placas sobre cada tipo de lavanda, seu uso, o trabalho das abelhas. Achei um passeio gostoso para família toda! Apesar de não podermos contar com plenitude quando estamos com crianças, não é? Meu filhote de 4 anos ficou bastante enfezado com as companheiras abelhas e não foi uma tarefa fácil distraí-lo do inseto… Mas imagino que as horas de estrada contribuíram um pouco com a irritação. Mesmo assim, ele adorou o visual amplo e adorou parar a cada banco para curtir a vista!
Além de contemplar paisagem e canteiros, há um café com bebidas e quitutes preparados no local – só provei chá gelado de hibisco e lavanda – e amei – e uma loja encantadora com tudo que pode imaginar com o insumo local. Me esbaldei. Trouxe pra casa sabonetes, aromas, sprays, além da própria flor seca.
Nossa visita durou pouco tempo mas rendeu memórias incríveis e lindas fotos! Foi demais ver o cuidado com tudo no estabelecimento e a possibilidade de curtir de forma acessível um local tão bem cuidado e desenvolvido!
Para nós que nos hospedamos na Fazenda Alvorada, chegamos em nosso destino final em uma horinha a tempo de curtir o pôr do sol. Chegamos próximo ao almoço no lavandário e foi um período excelente. Há muita gente que faz bate e volta quando parte de SP e me parece possível caso esteja sem crianças ou se forem um pouquinho mais velhas que meu mascote. Tenho certeza que o respiro e horizonte vão fazer valer as horinhas de estrada! Vale dizer que não pude curtir o pôr do sol por lá (uma hora cheia e disputada, viu?) mas deve ser de tirar o fôlego!
Será que animei vocês a irem para Cunha nessa primeira parte? Deixo vocês com gostinho de quero mais e volto para falar de outros programas!