Viver com o pensamento nos minutos, horas, prazos está para minha cabecinha como torrada com manteiga está para meus cafés da manhã. Ou seja, sou uma pessoa que não sabe se desligar dessa ferramenta criada pelo homem para se organizar…Ou se desorganizar? Tenho pensado que por vezes o tempo estaria mais ao meu favor se não estivesse lá sendo precisado a todo instante por ponteiros ou dia na agenda. Por que, né? Nem sempre a criação ou disposição estão ali juntinhas com os segundos para atingir as metas determinadas no relógio.
Está aí pensando “bebeu pouco café hoje, Marcela?” ou “faltou um chocolatinho no meio da tarde”? Que papo é esse? rs Explico-me: corro para dar conta dos afazeres durante o tempo chamado de “útil” ou “comercial” que criamos em nossas rotinas semanais. Mas nem sempre a inspiração faz parte dessas horas, sabe? Ou, muuuuitas vezes… Extrapolam esses períodos. Aí, se jogarmos o tempo do relógio pra fora do pensamento, ele seria o mesmo vilão ou delimitador de espaços e situações?
Pensei nessas questões durante essa semaninha cheia de tarefas e vontade de incluir outras… E aí, tomei conhecimento dessa obra da tricoteira norueguesa Siren Elise Wilhemsen e me peguei divagando sobre outras formas de mensurar a passagem dos dias e noites… Olha só que interessante: o reloginho tricoteiro completa dois metros de cachecol ao final de 365 dias. O ano tem dimensão e comprimento! E os segundos, minutos também! A passagem do tempo é traduzida em novos pontos e por aí, vai se formando a trama.
Não é muito legal? Mas olha, se já acho uma pressãozinha olhar para o tic tac do relógio, imagine ver a peça tomando forma na parede? Ui! De todo jeito, achei a reflexão (tirando a minha ansiedade), genial! Pra saber mais, tem um video aqui.
Já eu fico aqui pensando que meus dias e horas se tornam sólidos nos projetos, textos ou criações que sou capaz de gerar. Não devo ser a única, né? :)
Que blog mais lindo! Parabéns!
Obrigada! Venha sempre! :)
Uau, q bacana! Essa semana mesmo, numa prosa de comadre, estávamos falando sobre a “relatividade do tempo”, e como ele voa qdo não queremos, e o contrário qdo sim, rs.
Fica tranquila Má ! Todos temos estes momentos. =) Beijo !