Tô num momento do lar, das reflexões caseiras, do cuidado com os seres vivos e coloridos que aqui moram, minha gente. Aguentem a fase felizes e contentes, cola-leitoras. Isso é sinal de que o Cola trará sempre novidades e que a autora que lhes escreve dedicará seu tempo no aconchego do ninho para ter mais ideias de criações e pautas. (rá! como convencê-las de que meu momento monotemática será bom para todas!) ;)
Introdução feita e argumentos bem colocados, parto para o tema da vez: a salve salve e paixão avassaladora suculenta. A planta que é pop entre as jardineiras e donas de casa novatas por não necessitar de grandes cuidados e habilidades conquistou meu coração. Por culpa desta Echevéria (Echeveria glauca) – quem diria que um dia saberia seu nome científico – hoje não passo um dia sem apreciar seu crescimento e mimar suas novas flores. É muito carinho envolvido!
O tom é todo humorado e irônico, mas há tempos venho falando comigo mesma que escreveria sobre o quanto esta suculenta que se adapta facilmente ao seu habitat e dá graça onde vive me ensina diariamente.
♥ Senta que lá vem história…
A relação apaixonada começou com a mudança para a casa nova e isso explica bastante. Ganhei a Echê (agora que sei o nome, vamos ao novo apelido) da minha sogra uma semana antes de sair de São Paulo. As caixas já estavam quase todas feitas (mentira) e aquele vaso redondo e volumoso seria o último integrante da trupe a embarcar para nossa nova fase.
Parti primeiro e o moço ficou mais alguns dias finalizando a arrumação. Seria minha a função então de receber o caminhão na nova cidade e novo lar e deixar o ambiente aconchegante para sua chegada (com lindas mãozinhas ajudantes). E não é que a Echê chegaria cambaleando de um lado ao outro do caminhão? Na minha cabeça de apaixonada por suculenta, ela teria vindo no banco da frente do carro, ao lado dele e com cinto de segurança atado. Mas… Veio bravamente com os móveis e fora de qualquer caixa “para não machucar suas folhas”. Ok, fora algumas pontas a menos, ela já se mostrou determinada. Foi aí que a observação desta #suculentaaddicted começou. :)
Aquela planta bojuda e, na época, rasteira, foi parar na estante da varanda. Meus dias que sempre se iniciam neste mesmo ambiente então começaram a se voltar também para ela, além da vista. E a mascote foi crescendo… Passou o inverno cheio de vento, passou uma primavera ansiosa e lá estava a Echê ganhando mais folhas e mostrando que se adaptaria perfeitamente ao novo habitat. E brinco então que ela cumpriu esta tarefa melhor e mais rápido do que eu. Com poucas regas, ela foi se desenvolvendo com a umidade do mar. Aquele calor que foi chegando do verão, só lhe trouxe brotos lindos e a disputa com a paisagem cada vez mais bonita nesta estação, só lhe fizeram bem e lá foi ela ganhar mais volume e altura para se mostrar presente. Para falar a verdade, ela mostra tanta segurança que nem mesmo deve ter pensado em concorrer, mas em compor em conjunto. :)
A suculenta que se tornou parte viva e mutante do novo lar, parece que foi mostrando que a casa estaria mais nossa, mais ocupada depois destes sete meses de convívio. Se as minhas correrias se tornaram mais caseiras, mais cuidadosas, mais observadoras, a vida desta suculenta na varanda está bem relacionada.
Fora de São Paulo, aprendi a olhar para fora também para buscar mais luz, reparo mais nas mudanças de tempo e também mudo com ou sem a umidade do mar, assim como tento exercitar minha paciência a cada dia porque sei que vem o broto e então vem flor… E a suculenta está aí, linda e cheia delas. Se antes quando a trouxe comigo para cá não imaginava como ela suportaria este cacho recheado de flores e onde se encaixaria em sua estrutura, hoje vejo que tudo cresce da forma mais harmônica e constante.
Está aí: é possível aprender com as suculentas. E a gente aqui achando que a vida tem que ser corrida e racional e que a gente é que tem que dar dicas de como cuidar dessas plantas em posts.
Fica a história, ficam meus cola-devaneios e também a sugestão de cultivá-las se possível em vasos de cerâmica (ando com um medo de transplantá-la!) e aguarem poucas ou uma única vez na semana. Já quanto a sua floração… Adquira uma e aguarde até a primavera ou verão… É surpreendente. Nem tudo que vem prontinho e já na sua melhor forma é o mais encantador. E assim tenho percebido na nova rotina, na nova cidade e no novo lar. Que agora floresce e tem me feito monotemática. :)
Se também exercitou a paciência e chegou até o final… Teria uma relação assim com alguma planta-mascote em seu lar? Ou a Ma que colacorelinha lhe pareceu fora da caixinha?
♥Bons links para quem procurava um post prático:
Lindo post *-* Já estava com vontade de ter uma e depois do seu post e
resolvi que minha próxima aquisição será uma suculenta , espero que ela cresça linda como a sua haha só acho que vai ser difícil de encontrar na minha cidade mais não custa tentar ! rsrs beijos
Lindo post *-* Já estava com vontade de ter uma e depois do seu post e
resolvi que minha próxima aquisição será uma suculenta , espero que ela cresça linda como a sua haha só acho que vai ser difícil de encontrar na minha cidade mais não custa tentar ! rsrs beijos
Adorei!!! Sou fanzaça de suculentas tb! Dou Oi e tchau pra elas todo dia! Tenho uma que vira e mexe tem uma crise dramática e finge que vai morrer….daqui a pouco tá lá toda folhada de novo…hahahaha
Que fofo! Conhecendo seu blog agora e apaixonada pelas lindas suculentas.
Eu sou péssima com plantas. Quero trazê-las pra perto de mim, mas elas nunca sobrevivem. Sempre que compro um vasinho novo, entro na internet, pesquiso pra saber do que ela precisa e como mantê-la, mas parece carma.
No começo de 2013 comprei um vasinho de suculenta. Durou menos de um mês e morreu.
Cansada, passei meses só colocando as artificiais pra dentro de casa.
Só que sou persistente. No final do ano, comprei três vasinhos. Duas morreram e somente uma pimenteira sobreviveu, linda e forte. Então acreditei que eu ainda tinha potencial.
Fiz um kit pequenas alegrias pra presentear algumas pessoas no natal e comprei 12 suculentas pequeninas. Sobraram algumas, então tive que cuidar delas. Já se passa mais de um mês e elas estão firmes. Talvez, agora eu esteja pegando o jeito.
http://feitacommuitoesmero.blogspot.com.br/
Que amor de post, Mazitas! Eu o li e lembrei de 3 suculentas q tenho no ateliê, uma ganhei da Pri e a danada já se renovou muitas vezes… Mas nenhuma delas ficou bonita como as suas :)
Minha paixão tbm são as orquídeas e assim que chegar em casa tenho que dar um trato nelas pois estão cheias de pulgões :(
Bjbjb
E a felicidade de receber comentário fofo da amiga durante uma trip pela Europa? Mazitas agradece o carinho de sempre, Pat! E fique tranquila que suas orquídeas são tão guerreiras quanto a dona e estarão aguardando firme e fortes seus cuidados. <3 Beijos, queridona!
Que lindo Ma! Eu sou apaixonada por plantas e também aprendo muito com elas.
A paixão do momento são as orquídeas (que as outras não me ouçam, hehehe), passo boas horas observando e cuidando delas. Li em algum lugar que o cultivo de orquídeas (na minha opinião se aplica a qualquer planta), é um ótimo remédio contra a depressão e a ansiedade. Se você der a atenção e o carinho que elas merecem, depois de um tempo (no caso das orquídeas chega a alguns anos) você terá a recompensa, sempre.
Parabéns pelas suas suculentas. A Echê tá linda demais!
Bjs
Vou ler cada comentário para a Echê e ela vai se achar a terapeuta do ano. ;) É isso mesmo, Fran. O cultivo atencioso e este apego faz nos sentir muito bem! Tô aqui feliz ao ver que essa minha epifania mexeu com outras pessoas encantadas por suas plantas da vez.
Oi Ma!
Também amo suculentas e tenho uma estantezinha na minha sacada com diversas delas. Concordo que elas são fáceis de manter e enfeitam um monte a casa. Infelizmente as minhas não cresceram tão bonitas quanto a sua porque eu tenho outros mascotes na minha casa: dois gatinhos que também apreciam a estante e as suculentas. Mas como você falou, elas são resistentes e depois de alguns reajustes, assim como nossas vidas, elas também tocam pra frente! =)
Obrigada sempre pelos seus posts inpiradores.
Beijos
Essa resistência e determinação são mesmo as características que mais fazem nosso carinho por elas aumentar. <3 Fico feliz que ache os textos inspiradores, Janine! Volte sempre! Cola fica muito feliz com as visitas!
Achei a minha abandonada num canto de uma floricultura perto de casa, perguntei o nome a moça chamou de Rosa de Pedra. Eu precisava de uma planta baixa para colocar no carrinho de feira que enfeita minha sacada. Levei.
O tempo foi passando e percebi que ela ia ficando alta, o caule crescendo e eu não entendi nada. Tirei do carrinho e a coloquei em cima da mesa de mosaico e ela foi ficando alta.
E neste verão a surpresa: foram crescendo esses galhos pequeninos que desabrocharam nessas florzinhas lindas lindas que eu desconhecia completamente.
Não tem dia que eu não fique admirando tamanha beleza.
Beijos Ma
Que engraçado saber que os vários andares que elas vão assumindo também te surpreendeu, Si! Pelo jeito, não são só os salsichas nossa paixão em comum. ;)
Essa que você deu o close é bonita demais! Que cores fofas. <3
Fico sempre encantada com o degradê sutil entre o rosa e o amarelo, xará!
Adorei a história, e a Echê (olha a intimidade…) é mesmo linda :).
Sou louca por girassóis, mas em apartamento é impossível ter um =/
Vou procurar um suculenta para a minha varanda, acho que tenho muito que aprender com essas plantinhas :)
Bjs
E não é que há sempre uma mascote desejada? Lu, quero muito saber de suas aventuras com horta e plantas na varanda! Conversar com elas e observá-las é mesmo uma terapia! <3